na destra, a verdade
na canha, a mentira
se se cortasse uma das mãos
quantos veríamos íntegros
sem desenganos e falsidades?
não importa a mão
acenadora ao negror dos quatro ventos,
importa a mão que mostra a luz.
no globo cosmomaneta
minha mente é balança pensa.
devo julgar outrem
ou a mim mesmo?...
se já nem sei
das verdades e mentiras absolutas
fluentes nos dois extremos...
***
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